Pesquisas feitas desde 2002 demonstram que é preocupantemente crescente o número de mulheres que consomem bebidas alcoólicas no Brasil. Entre estas, cresce também o número das que bebem muito além da conta, mesmo entra as que dizem que "só bebem socialmente". Vinte e dois por cento dos homens pesquisados extrapolam na bebida. Entre as mulheres pesquisadas, as que extrapolam são oito por cento. Entretanto é preciso considerar que porcentagem real deve ser bem maior, já que milhões de pessoas que consomem essas bebidas no país não participaram da pesquisa.
O psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade de São Paulo (USP), disse que o álcool passou a fazer parte da interação com o sexo oposto, de modo que as maiores consumidoras são as mulheres jovens. Pesquisas médicas revelam que, entre todas as pessoas que consomem bebidas alcoólicas, as mulheres em qualquer faixa etária são as mais propensas ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, osteoporose e doenças no fígado, mesmo que bebam "apenas socialmente" e não extrapolem.
Também por causa do consumo de bebidas alcoólicas - entre outras razões (cigarros, etc.) - tem aumentado entre as mulheres a incidência de doenças cardiovasculares. Doenças cardiovasculares são aquelas que atingem os vasos sanguíneos e o coração. Entre as mulheres, as mais comuns são o infarto do miocárdio e a angina do peito. O infarto do miocárdio - ou "ataque cardíaco" - é um processo de necrose de parte do coração por falta de transporte adequado de nutrientes e oxigênio pela circulação sanguínea, fator que é agravado pelos efeitos do álcool e do cigarro. A agina do peito é causada pelas mesmas razões, já que seu sintoma é uma dor forte no peito por causa da oxigenação ineficiente.
Até algumas décadas atrás, ocorria um infarto entre mulheres para cada nove entre homens. Hoje, ocorre um entre mulheres para cada três entre homens, e os principais fatores responsáveis por isto são os consumos de cigarros e bebidas alcoólicas. Os médicos garantem que o crescimento de mulheres que desenvolvem doenças cardiovasculares principalmente por causa dos efeitos do álcool é nítido nos consultórios, nos hospitais e nas clínicas em todo o país.
Fontes:
O psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade de São Paulo (USP), disse que o álcool passou a fazer parte da interação com o sexo oposto, de modo que as maiores consumidoras são as mulheres jovens. Pesquisas médicas revelam que, entre todas as pessoas que consomem bebidas alcoólicas, as mulheres em qualquer faixa etária são as mais propensas ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, osteoporose e doenças no fígado, mesmo que bebam "apenas socialmente" e não extrapolem.
Também por causa do consumo de bebidas alcoólicas - entre outras razões (cigarros, etc.) - tem aumentado entre as mulheres a incidência de doenças cardiovasculares. Doenças cardiovasculares são aquelas que atingem os vasos sanguíneos e o coração. Entre as mulheres, as mais comuns são o infarto do miocárdio e a angina do peito. O infarto do miocárdio - ou "ataque cardíaco" - é um processo de necrose de parte do coração por falta de transporte adequado de nutrientes e oxigênio pela circulação sanguínea, fator que é agravado pelos efeitos do álcool e do cigarro. A agina do peito é causada pelas mesmas razões, já que seu sintoma é uma dor forte no peito por causa da oxigenação ineficiente.
Até algumas décadas atrás, ocorria um infarto entre mulheres para cada nove entre homens. Hoje, ocorre um entre mulheres para cada três entre homens, e os principais fatores responsáveis por isto são os consumos de cigarros e bebidas alcoólicas. Os médicos garantem que o crescimento de mulheres que desenvolvem doenças cardiovasculares principalmente por causa dos efeitos do álcool é nítido nos consultórios, nos hospitais e nas clínicas em todo o país.
Fontes:
- Revista Veja - Edição Especial "Veja Mulher"
- Saúde da Mulher - Ministério da Saúde - http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=152
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